sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Um homem chamado maldição?


PROPAGANDA ENGANOSA DO VALOR "FILANTRÓPICO" DE CHICO XAVIER TEVE O APOIO DA MANIPULADORA REDE GLOBO.

Seria Francisco Cândido Xavier um homem chamado maldição? A tese seria bastante cruel, vide a reputação que o anti-médium mineiro tem entre seus seguidores. Mas a verdade é que, diante de uma doutrina deturpada que é o "movimento espírita" brasileiro, distanciada de Allan Kardec, fatos muito estranhos ocorrem, fazendo com que as pessoas que seguem essa crença acabam sofrendo infortúnios e tragédias diversos.

O primeiro a sofrer as más influências de Chico Xavier, o maior deturpador de toda a história da Doutrina Espírita, foi o próprio escritor Humberto de Campos, que pode não ter sido a primeira vítima de todo um festival de confusões causado pelo mineiro, mas foi uma de suas piores vítimas.

Com um artigo em duas partes publicado no Diário Carioca, em 1932, Humberto de Campos escreveu um texto irônico, aparentemente "admitindo" semelhanças entre os poemas "espirituais" e o legado dos supostos autores em vida, mas reclamando da "competição" entre os "escritores do além" com os autores vivos.

Dois anos depois, Humberto de Campos faleceu com apenas 48 anos, em repentina doença. Não chegou a completar seu segundo volume de memórias. Enquanto isso, a molecagem do jovem "médium" mineiro criou uma lorota de um sonho para dizer que Humberto de Campos passou a ser seu "parceiro" e assim escrever livros com um estilo bem diferente ao que se conhecia do autor maranhense. Humberto passou a ser objeto de obsessão por Chico Xavier.

Chico Xavier, pelo seu charlatanismo, tinha em si energias negativas profundas. Elas no entanto se passavam por "boas" porque é da natureza dos espíritos traiçoeiros, que se beneficiavam com essa deturpação bem sucedida da Doutrina Espírita, se passarem por "benevolentes" e até por "superiores" para enganar as pessoas de forma mais inabalável e irreversível possível.

Deturpações doutrinárias, fraudes literárias, usurpação dos nomes dos mortos, ideias moralistas e ultraconservadoras. Que "boas energias" se esperará de uma figura confusa e contraditória como Chico Xavier? Não há como. A roupagem de "bondade' e "humildade" só são aparatos para que a Doutrina Espírita seja deturpada e sua essência anulada, através de conceitos e práticas medievais que só encontram respaldo porque a religiosidade brasileira é ultraconservadora em sua natureza.

HUMBERTO DE CAMPOS TORNOU-SE A MAIS TERRÍVEL OBSESSÃO DE CHICO XAVIER, QUE TÃO LEVIANAMENTE USURPOU SEU NOME.

Observa-se que muitas pessoas que se entregavam ao "espiritismo" deturpado por causa de Chico Xavier tinham entes queridos mortos. Chico tinha um fetiche por mortos prematuros, e os transformava em mitos exóticos, forjando mensagens que botava na autoria deles. Outro dado estranho da "boa energia" de Chico Xavier é que Arnaldo Rocha tornou-se viúvo da jovem Irma de Castro, a Meimei, depois que entrou em contato com amigos "espíritas".

É até estranho que nomes como Nair Bello, Ana Rosa e Augusto César Vannucci tenham perdido filhos. É claro que qualquer um de qualquer crença pode perder filhos, mas no "espiritismo" se observa que as energias impelem constantemente a tais tragédias. Ou um ateu saudável como José Wilker, de repente, morrer de infarto depois que começou a fazer consultas em um "centro espírita".

E Juscelino Kubitschek, tão gentil e cordial com Chico Xavier e com a FEB? Não conseguiu se tornar novamente presidente, foi um dos primeiros políticos cassados pela ditadura militar (cujo golpe contou com o apoio da FEB e de Chico Xavier), não pôde ser eleito para a Academia Brasileira de Letras (hoje capaz de eleger um Merval Pereira da vida) e ainda morreu num estranho acidente automobilístico, além da filha ter morrido cedo de câncer. Cadê as "boas energias espíritas" para preveni-lo contra tudo isso?

O "espiritismo", da forma como foi feita no Brasil, através do poder autoritário da Federação "Espírita" Brasileira - a verdadeira "mentora" do mito de Chico Xavier - , cria energias negativas por conta da sua desonestidade doutrinária e seu ultraconservadorismo ideológico. Isso é fato, assim como as disputas de egos entre seus líderes que nenhuma alegação de "amor e bondade" consegue disfarçar.

Pois o que se observa é que o "espiritismo" virou um mercadão de "palavras bonitas". Enquanto se atrapalha ao adotar as lições do primeiramente desprezado e depois bajulado Allan Kardec, tenta criar um aparato de "bondade" e "humildade" que permite aos espertos líderes da doutrina contra-argumentar sempre que são questionados, forjando uma atitude "humilde" e "misericordiosa".

E o mito de Chico Xavier é o carro-chefe de tudo isso. Enquanto pessoas de bem recorrem a essa doutrina confusa e desonesta - diz seguir Kardec, mas comete grave traição doutrinária - e só conseguem infortúnios, ciladas e tragédias, o confuso mito do "médium" mineiro é alimentado por um lobby poderoso que envolve até mesmo os grandes empresários da mídia, famosos pelas deformações da opinião pública em prol de interesses reacionários e elitistas.

O caso da Rede Globo não nos deixa mentir. No auge de seu poder, beneficiada pela ditadura militar, a Rede Globo de Televisão recriou o mito de Chico Xavier nos moldes do que Malcolm Muggeridge fez com Madre Teresa de Calcutá, fazendo com que seu poder de influência em torno de um ídolo religioso se tornasse uma quase unanimidade. Sem saberem, os "espíritas" acabaram servindo de marionetes para Roberto Marinho, que reinventou Chico Xavier com o apetite de Muggeridge.

E tudo isso influi nas energias pesadas do "espiritismo". Morrem, ao longo desse "caminho", de Humberto de Campos a José Wilker, passando por uma irmã de Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr., para não dizer o sobrinho de Xavier, Amauri Pena, se bem que este pode ter sido envenenado por "queima de arquivo".

Chico Xavier acabou influenciando negativamente no país. Ele, exemplo do que há de mais retrógrado e corrupto entre os ídolos religiosos, depreciou a essência original da doutrina de Allan Kardec e teve uma trajetória irregular cheio de gravíssimos erros. No entanto, ele virou o pior "encosto" que o Brasil não consegue se livrar, e mostra o quanto os "espíritas" estão apegados e se sentem obsediados pelo mito do "médium" mineiro.

Daí a maldição que isso pode significar. Daí a própria energia pesada que os próprios "espíritas" têm quando são contrariados. Daí as reações de fúria e revolta de pessoas que não gostam quando Chico Xavier e sua seita religiosa são questionados, mesmo com provas consistentes. O mais preocupante é que muitos movimentos de fundamentalismo terrorista surgiram exatamente dessa maneira.

A "maldição" que provavelmente há no "espiritismo" brasileiro é por conta desse engodo ideológico que mistura todo o desconhecimento da verdadeira Ciência Espírita e da doutrina de Allan Kardec, de todo o malabarismo discursivo que faz com que os "espíritas" tentem ficar sempre com a última palavra, com todas as mistificações e fraudes existentes, e todo um coitadismo que seus líderes reagem às críticas.

É tudo isso que faz o "movimento espírita" pior do que as seitas neopentecostais. Estas, com todo o reacionarismo e mistificação que suas doutrinas possuem, com todo o patético repertório ideológico de "adorações", "santificações" e tudo o mais, pelo menos têm a honestidade doutrinária porque, por mais atrasadas que sejam, essas seitas não têm a preocupação em disfarçar ou forjar algo superior.

Já o "espiritismo" brasileiro, mentiroso por excelência, mascara todo o desprezo pelo pensamento de Allan Kardec com bajulações gosmentas à sua pessoa, com um verdadeiro espetáculo de malabarismo discursivo, em que a "bondade" se reduz a um desfile de textos e imagens bonitinhos e atitudes meramente paliativas, como doar roupas, remédios e cestas básicas e dar sopinhas para os pobres, "caridades" que não ameaçam as estruturas injustas de poder dominante.

Tudo irregular, contraditório, sem confiabilidade. Mas que os "espíritas" querem porque querem que seja coerente, transparente e confiável. Até quando vamos ter que aguentar esse festival de contradições fantasiado de "linda doutrina de amor e bondade". Até quando vamos aguentar essas "flores de plástico" que escondem as piores deturpações doutrinárias? Até quando os "espíritas" convencerão a sociedade traindo Allan Kardec em tudo e depois se passando por seus "fiéis seguidores"?

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