quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Máscara de Ferro, o sombrio obsessor de Divaldo Franco


Que o "espiritismo" traz azar e vibrações pesadas, é verdade. A religião que diz seguir Allan Kardec mas ignora ou distorce a essência de seu pensamento e não trabalha os assuntos de espiritualidade de maneira séria, só pode atrair espíritos zombeteiros e traiçoeiros.

As energias são tão pesadas que, por incrível que possa parecer para muitos, atingem até os dois principais "médiuns", muito populares e tidos oficialmente como "espíritos puros", Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco.

Deturpadores e convertidos em anti-médiuns por recusarem o papel intermediário e discreto dos verdadeiros mediuns, Chico e Divaldo são os primeiros a atrair espíritos zombeteiros pelas atividades irregulares e pelas confusões que causaram.

Chico Xavier era depositário de energias tão pesadas que uma antiga foto em que ele aparece olhando para a frente transmite uma energia negativa, um semblante assustador e malicioso. Seu primeiro livro "mediúnico", Parnaso de Além-Túmulo, só foi a primeira de uma série de confusões trazidas pelo caipira de São Leopoldo.

Ele realizou pastiches literários, plagiava trechos inteiros de livros apenas "rearrumando" as palavras, orientava seus colaboradores a fazer "leitura fria" para arrancar informações sutis de parentes de mortos e, daí, forjava falsas cartas psicográficas, expunha tais familiares ao sensacionalismo da mídia (que adora cobrir tragédias) e se apropriava indebitamente do prestígio de autores mortos, como Humberto de Campos ou mesmo do tio do amigo José Herculano Pires, o célebre Cornélio Pires.

Ele participou de fraudes de materialização, assinando atestados forjando autenticidade, foi cúmplice de Otília Diogo, defendeu a ditadura militar, era adepto da Teologia do Sofrimento, a mesma que fez Madre Teresa de Calcutá ser considerada "anjo do inferno" ao defender que o "mundo ganharia muito com o sofrimento das pessoas".

MÁS ENERGIAS DOS "MÉDIUNS"

Apegados aos estereótipos de velhice, bondade e humildade, em claro instinto materialista, embora tido como "espiritualizado", os seguidores de Chico Xavier acham isso "absurdo" e pensam que ele foi "induzido por outros" para cometer "certos erros" ou simplesmente alguns dos erros "são interpretações erradas" de seus "atos de bondade".

Só que a energia pesada de Chico Xavier - orientado pelo traiçoeiro jesuíta Padre Manuel da Nóbrega, que era machista, racista, escravocrata e mandava matar hereges - era tal que foi Juscelino Kubitschek ajudar Chico e a FEB para atrair péssimas energias para ele e seus relacionados.

Juscelino não pôde ser presidente novamente, foi um dos primeiros cassados políticos, não conseguiu entrar para a Academia Brasileira de Letras (a antiga casa de Humberto de Campos que hoje abriga nulidades como Merval Pereira, que nunca lançou senão coletâneas de seus ridículos artigos) e se expôs à própria tragédia que atingiu ele e seu motorista num estranho acidente de carro com indícios de atentado mas que oficialmente ainda é considerado um "acidente comum".

As energias pesadas também atingiram seus relacionados: o marechal Henrique Lott, que lutou pela posse de JK, teve filha assassinada por uma discussão fútil. João Goulart, vice de JK, era demonizado além da conta, Carlos Lacerda, antigo inimigo e parceiro de JK na Frente Ampla, também morreu misteriosamente e sobrou até para o ateu José Wilker, que interpretou o ex-presidente na TV, que foi só fazer consulta num "centro espírita" para morrer de uma hora para outra de infarto.

OBSESSOR MEDIEVAL

Mas Divaldo Franco também tem das suas. Recentemente, a Assembleia Legislativa da Bahia, que condecorou o anti-médium baiano, teve sua página na Internet invadida por hackers. Por trás da "boa imagem" que lembra os paternais professores dos anos 1940, de roupas limpas e bem passadas e oratória rebuscada e prolixa, há um aspecto bastante sombrio de sua trajetória.

Na juventude, Divaldo Franco era atormentado por um espírito perverso que se identificava tão somente como Máscara de Ferro. Por esse apelido, nota-se a influência medieval que os "espíritas" brasileiros sofrem, pela alusão dos chamados "cavaleiros negros", que usavam armaduras revestidas de ferro.

Consta-se que o espírito causava mal-estar e transmitia más sugestões e sentimentos de tormento e estresse no seu "cliente". E isso durou muito tempo até que Divaldo Franco foi assistir uma pessoa miserável que foi depois beneficiada, pelo menos segundo o que o "médium" chegou a relatar. Divaldo teria afirmado que soube depois que era alguém que, em outra encarnação, teria sido um familiar querido do Máscara de Ferro.

Aparentemente, ele deixou de atormentar o "médium", que depois passou a dar a impressão de que passou a cercar de energias "boas" e "de grande elevação". Impressão que era transmitida de maneira verossímil com sua aparente elegância, pela voz de padre e pela pretensa erudição de seus discursos.

"MÁSCARA" TERIA SIDO A "SÓROR" JOANA DE ANGELIS?

Na boa, o que se viu foi que Máscara de Ferro passou a ficar mais contido. Para um espírito grosseiro e perverso como ele, seria demais que ele tivesse "acordado" de repente e largado o seu subordinado, que aliás sempre agiu de maneira esperta na deturpação da Doutrina Espírita. O que houve foi um acordo que não fez Máscara "desaparecer", mas deixar de agir da maneira furiosa de antes.

Máscara sempre acompanhou Divaldo Franco e é por isso que o "médium" baiano não deixa de inspirar mau agouro, e isso não é uma constatação ofensiva ou caluniosa, mas observada diante da natureza deturpadora do "espíritismo", que evoca más energias pela sua desonestidade doutrinária.

Analisemos. Divaldo Franco até parece um pretenso "kardecista" mais verossímil que Chico Xavier, que não deixava de ostentar seu catolicismo mais explícito. Divaldo é também católico fervoroso, mas consegue usar a "máscara" (de ferro?) de pretenso "cientista", apostando na sua pose "professoral" que, repetindo, lembra os velhos professores catedráticos dos anos 1940.

A prática de fingimentos, contradições e deturpações envolve o "espiritismo" em más energias, por investir no faz-de-conta e mentiras conceituais e práticas que acabam atraindo espíritos zombeteiros e faz com que pessoas acabem sendo mais prejudicadas que beneficiadas por tratamenos espirituais que não refletem só a má conduta de "certos centros espíritas", mas do conjunto da obra desta doutrina igrejista e deturpadora.

E Divaldo Franco costuma encenar seu "kardecismo" de maneira mais habilidosa que seu amigo Chico Xavier havia feito. Mesmo assim, Divaldo deixa sua "máscara" (de ferro?) cair quando acredita em ninharias como "crianças-índigo", "planetas-chupões" e em marcar datas fixas a longo prazo para mudanças na humanidade, algo que era rejeitado com firme convicção por Allan Kardec.

Divaldo Franco também se identifica com mitos e dogmas igrejistas e, mais uma vez, ele é desmascarado de seu pretenso "kardecismo autêntico" quando, visitando o papa Francisco, ele concordou com a visão católica de que Deus não só realmente existia como era personificado como um homem, um "ente espiritual" do sexo masculino.

Divaldo disse que o papa estava "correto" nesta visão contrariando, mais uma vez, a visão kardeciana de Deus, que se limitava a uma força energética que teria sido causa primária de todas as coisas. Mais uma vez o "kardecismo de verdade" de Divaldo Franco foi posto em xeque. Divaldo afirmava não ter tempo para ler Jean-Baptiste Roustaing, mas no fundo teve muito menos tempo para ler Kardec. Posar "folheando" livros kardecianos para fotos é muito fácil.

Pois que fim deve ter levado Máscara de Ferro? Teria sido ele a identidade de Joana de Angelis? Isso porque Joana, do contrário do caso de Emmanuel, o "Máscara de Ferro" da vida de Chico Xavier, que de fato foi espírito do jesuíta Manuel da Nóbrega, a "mentora" de Divaldo nunca teria sido a sóror Joana Angélica.

Joana Angélica era gentil, paciente, cordata. Era apenas enérgica, mas, dizem, bastante sensível. Já a "mentora" de Divaldo era tirânica, se comportava como madrasta de conto-de-fadas, impaciente, impositiva e afirmava não suportar ver pessoas tristes por muito tempo. Muito provavelmente, a tirânica Joana de Angelis teria sido um obscuro espírito de falanges traiçoeiras que passaram a controlar o "espiritismo" brasileiro.

A exemplo de Emmanuel, Joana de Angelis era autoritária e não aguentava ver seus subordinados ficarem cansados e pedirem descanso. "Nada disso. Eu estou morta e estou trabalhando. Você está vivo e tem que trabalhar", disse o espírito certa vez a Divaldo. Isso também contraria os ensinamentos de Kardec, que alertava que espíritos que se comportam de maneira autoritária não são de nível elevado, mas o contrário disso, sendo portanto espíritos inferiores e levianos.

Algumas correntes tentam atribuir quem teria sido Joana de Angelis. O falecido palestrante espírita (anti-deturpação), José Manoel Barbosa, acreditava que ela teria sido o próprio Emmanuel disfarçado. Outros acreditam ser uma colaboradora do espírito do jesuíta, o que é mais provável. Mas alguns apostam que não é impossível que Joana de Angelis teria sido um pseudônimo que o próprio Máscara de Ferro usou para ditar suas mensagens medievais.

As energias pesadas de Divaldo, dizem, atrapalharam até a carreira da fantástica estrela estadunidense Brittany Murphy, que estava na ponte aérea entre os EUA e Reino Unido e deve ter cruzado no caminho com o "médium" que estava em turnê por esses países. Vivendo infortúnios semelhantes aos que aderem ao "espiritismo", Brittany viu sua carreira declinar e se casou com um homem de vida sombria que, muito provavelmente, a teria envenenado em 2009.

Em todo caso, tantos aspectos sombrios se acumulam entre personalidades do "movimento espírita", mesmo envolvendo os "conceituados" Chico Xavier e Divaldo Franco, que é impossível levar a sério a alegação de que esses aspectos são invenções da inveja e da calúnia. Pois as provas que indicam esses aspectos são tão imparciais e consistentes que não há como ver qualquer campanha ofensiva nas mesmas.

Por outro lado, temos que desconfiar quando os partidários desses ídolos religiosos é que dizem que "sua bondade não precisa de provas". Quem não aceita provas ou diz que "elas são desnecessárias" age por omissão, e quem age por omissão sempre quer esconder alguma coisa, o que é, com toda certeza, uma demonstração de desonestidade e não de "amor".

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